O lugar que o Brasil ocupará no mundo dependerá de como o país lidará com a questão ambiental.
A avaliação é do ex-ministro da Justiça e presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) Raul Jungmann.
A Rádio CNNdefendo que esta questão está diretamente ligada à Amazônia.
O Ibram realiza até sexta-feira (1º) a Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias, em Belém, capital do Pará.
“A Amazônia é fundamental para superar a crise climática que ameaça a todos nós”, disse.
Jungmann enfatiza que eventos extremos como secas, pandemias e duas éguas repentinas estão associados à escassez global de água.
“A Amazônia tem um fator de equilíbrio para o mundo, se perdermos a floresta vai sobrar o pulmão que temos para todo o planeta”, disse.
Durante a Conferência, o presidente Ibram disse que a discussão será sobre a busca de soluções para preservar a floresta amazônica e seus povos indígenas.
Na questão ambiental, de acordo com Jungmann, “são atraídos”.
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Ele cita a falta de transição para uma economia de baixo carbono, bem como um objetivo claro de redução das emissões de gases de efeito estufa.
Para Jungmann, o Brasil tem capacidade de ser potência em três áreas: meio ambiente, energias renováveis e segurança alimentar.
Para o conseguir, no entanto, vê-se a necessidade de “se ter claro do que o País quer”.
*Co-produção de Isabel Campos